Com base nas Políticas de Investimentos, a Diretoria de Investimentos (DIRIN) busca otimizar os resultados ajustando a exposição aos principais fatores de risco conforme conjuntura dos mercados e diversificando em outras classes de ativos, a fim de capturar retorno excedente em comparação com um índice de referência e reduzir o risco da carteira.
O processo de investimentos inicia com o estudo de ALM – Asset Liability Management, que é uma técnica de gerenciamento de riscos que visa garantir que o ativo do Plano seja suficiente para cobrir suas obrigações, ao longo do tempo. Ele orienta a definição da macroalocação ótima dos investimentos, a qual denominamos Carteira de Referência. Essa carteira define a exposição básica aos fatores de risco fundamentais do mercado, e tem como objetivo nortear a gestão da Carteira Efetiva de investimentos. A Carteira Efetiva de investimentos reflete eventuais desvios de exposição aos fatores de risco fundamentais e amplia o universo de alocação por meio da adição de classes de ativos, a fim de buscar alfa e explorar o benefício da diversificação.
Adicionalmente, é definido um limite de risco para a gestão de investimentos por meio de uma métrica de risco relativo em relação à carteira de referência, o Benchmark Value at Risk (B-VaR).
A figura abaixo ilustra esse processo.
O processo de gestão dos investimentos compreende uma série de etapas cuidadosamente delineadas, que vão desde a discussão das premissas de risco associadas às diferentes classes de ativos até a formação das Carteiras Efetivas, respeitando as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Deliberativo. Cada etapa é projetada para alinhar os objetivos de rentabilidade líquida com a tolerância ao risco dos participantes, assegurando uma gestão ativa e eficiente dos recursos investidos.
Análise das variáveis macroeconômicas e fatores específicos de cada classe de ativo
Definição dos objetivos de rentabilidade líquida e tolerância ao risco para as Carteiras CDI e Diversificada
Otimização de Carteiras
Submissão das políticas ao Conselho Deliberativo para aprovação
Seleção de subclasses de ativos elegíveis, considerando rentabilidade e riscos associados
