Leucemia: o que você precisa saber?

Saiba mais sobre a prevenção, diagnóstico e combate à leucemia
 

A leucemia é um tipo de câncer que afeta as células do sangue, mais especificamente os glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo. 
Esse câncer ocorre na medula óssea, onde as células do sangue são produzidas, e pode ser classificado em dois tipos principais: aguda e crônica.

Diferença entre Leucemia Aguda e Crônica

A leucemia aguda tem início súbito e progride rapidamente. Nesse caso, as células cancerígenas se multiplicam de forma descontrolada, impedindo a produção de células sanguíneas saudáveis. Os sintomas podem incluir fadiga intensa, infecções frequentes, sangramentos, febre e manchas roxas pelo corpo. O tratamento costuma envolver quimioterapia intensa, podendo ser necessário um transplante de medula óssea. Apesar de grave, as chances de cura podem ser altas, especialmente quando diagnosticada precocemente.

Já a leucemia crônica evolui de forma mais lenta e pode não apresentar sintomas por muito tempo. Muitas vezes, é descoberta por acaso em exames de sangue de rotina. Com o tempo, pode causar fadiga, aumento do baço e infecções recorrentes. O tratamento varia conforme o tipo específico de leucemia crônica e pode incluir medicações orais, quimioterapia leve e, em alguns casos, transplante de medula óssea. O prognóstico depende de vários fatores, mas muitos pacientes conseguem levar uma vida normal por anos com acompanhamento médico adequado.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico da leucemia é feito por exames de sangue e biópsia da medula óssea. O tratamento varia conforme o tipo e a gravidade da doença, podendo envolver quimioterapia, imunoterapia, terapia-alvo e transplante de medula óssea. Nos últimos anos, novos avanços no tratamento têm melhorado as chances de sobrevida e qualidade de vida dos pacientes.

Fevereiro Laranja: Mês de Conscientização

O Fevereiro Laranja é uma campanha dedicada à conscientização sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea. Muitas vidas podem ser salvas com um simples cadastro como doador, aumentando as chances de pacientes encontrarem um doador compatível para o transplante. Para se tornar um doador voluntário de medula óssea, é preciso ir ao Hemocentro mais próximo da sua cidade, realizar um cadastro no REDOME (Registro Brasileiro dos Voluntários Doadores de Medula Óssea) e coletar uma amostra de sangue (10 ml) para exame de tipagem HLA.

O que é necessário? (site da REDOME)

•    Ter entre 18 e 35 anos de idade (o doador permanece no cadastro até 60 anos e pode realizar a doação até esta idade).
•    Um documento de identificação oficial com foto.
•    Estar em bom estado geral de saúde.
•    Não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação de medula óssea.

Se você quer ajudar, procure um hemocentro próximo ou incentive aqueles que possam doar a se cadastrar. Pequenos gestos podem salvar vidas!

Por:
Dr. Elias Hallack Atta
Médico Hematologista

Para mais informações, entre em contato pelo Fale FAPES (acesse pelo Portal de Serviços, aqui) ou pela Central de Atendimento: (21) 3820-5454 > Opção 2 > Opção 2, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

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