Vacinação é a medida mais efetiva contra o sarampo
Ministério da Saúde está atento ao aparecimento de casos de sarampo no País
Em 2018, estão surgindo casos de sarampo no Brasil, infecção que já foi considerada "doença comum na infância" décadas antes de ser eliminada em meados dos anos 1990. O País havia recebido inclusive o registro de eliminação do sarampo pela Organização Mundial da Saúde em 2016. São dois surtos: em Roraima (200 casos confirmados e 2 mortes) e no Amazonas (263 casos). Dois casos foram confirmados no Rio de Janeiro e 18 estão sob investigação. Também há notificações de 7 casos no Rio Grande do Sul.
No município do Rio, os últimos casos confirmados de sarampo haviam ocorrido em 2014 e foram considerados importados, ou seja, os pacientes foram infectados em viagens a outras regiões do país ou internacionais.
O Ministério da Saúde acredita que vá conseguir controlar os surtos, mas ressalta que o aumento das taxas de vacinação é importantíssimo para garantir o controle da doença. Juntamente com o sarampo, o país também está atento à circulação e às baixas coberturas vacinais da poliomielite.
No Brasil, a proteção contra o sarampo faz parte das vacinas Tríplice Viral e Tetra Viral, disponíveis conforme calendário de vacinação do Ministério da Saúde. Para ser considerado protegido o indivíduo deve ter recebido duas doses da vacina acima de um ano de idade e com intervalo mínimo de um mês entre elas. A aplicação de uma dose gera proteção em torno de 93% e com a segunda dose, atinge 97%. O esquema de duas doses foi adotado em 1992, portanto pessoas até 26 anos provavelmente já tomaram as duas doses preconizadas.
O Ministério da Saúde disponibiliza a vacina de forma gratuita e de acordo com o esquema de vacinação adotado:
- - Crianças: duas doses (aos 12 e aos 15 meses)
- - Adolescentes e adultos até 29 anos: duas doses com intervalo mínimo de 30 dias
- - Adultos entre 30 e 49 anos: uma dose
- - Acima de 50 anos: análises individuais de acordo com a situação epidemiológica
Gestantes, casos suspeitos de sarampo, crianças menores de seis meses de idade e pessoas imunocomprometidas (com doenças que abalam fortemente o sistema imune) não podem tomar a vacina.
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa. Os sintomas começam com febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento no nariz. Pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia e convulsões. Manchas vermelhas na pele são uma característica conhecida da doença e aparecem primeiro no rosto e vão em direção aos pés. Não há tratamento específico para o sarampo. É recomendável a administração de vitamina A para reduzir casos fatais. Já nos casos sem complicações mais graves, é recomendável manter a hidratação, uma boa alimentação e o controle da febre.
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