Investimentos adotam normas mais exigentes do que a legislação

FAPES adere ao Código de Autorregulação em Governança de Investimentos do setor

Todos os investimentos feitos por fundos de pensão são regidos pelas leis brasileiras, que determinam requisitos para a alocação dos recursos de participantes e patrocinadores, visando evitar desvios e eventuais prejuízos causados por má gestão. Para tornar suas aplicações financeiras ainda mais seguras, a FAPES acaba de aderir ao Código de Autorregulação em Governança de Investimentos criado pela Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), Sindapp (sindicato destas entidades) e o ICSS (Instituto de Certificação Institucional e dos Profissionais de Seguridade Social).

Lançado em setembro de 2016, o Código é um conjunto de diretrizes, em alguns casos, mais exigentes do que a própria legislação, para complementar as demandas de governança. A adesão é voluntária e, quando uma entidade se torna signatária do Código, passa a se submeter aos seus princípios. Em caso de descumprimento, ela pode ter sua adesão cassada. Atualmente, já são 55 fundações participantes.

Entre os principais critérios estão definir atribuições sobre a decisão de investimento, determinar limites de alçadas, monitorar resultados por classes de ativos e segregar as funções de gestão e controle. "As diretrizes para investimentos da FAPES, revisadas e ampliadas recentemente, nos levaram naturalmente a participar da iniciativa do setor, que entendemos ser fundamental para as boas práticas de governança", afirma o gerente executivo de Compliance e Controles Internos, Vinicius Pinho. 

Leia mais aqui sobre as políticas e normas de alocação de recursos da FAPES.