Ao monitorar nossa performance, precisamos verificar se nosso processo de investimentos está adequadamente estruturado e se a performance é condizente com a nossa expectativa. Uma forma de se fazer esse monitoramento é medir a contribuição de cada etapa da nossa estratégia de investimentos para o retorno da carteira de investimentos da FAPES. Uma parte importante desse retorno advirá da Carteira de Referência, não devendo ser atribuída à ação da equipe de gestão de investimentos, que deverá ser responsabilizada pelas perdas ou ganhos relativos aos retornos da Carteira de Referência. Essa é a correta medida do valor agregado a ser atribuído à equipe de investimentos.

Uma vez computada a diferença de retorno entre a carteira de investimentos escolhida pela gestão e a Carteira de Referência, cabe identificar os fatores que explicam essa diferença. Explicaremos essas diferenças por meio das três alavancas de retorno que compõem a nossa estratégia – a gestão dinâmica da Carteira de Referência, a construção da Carteira Estratégica e a seleção de gestores. Como seremos tão mais eficientes quanto melhor utilizarmos os recursos finitos concedidos pelo Conselho – o limite de risco -, precisamos conferir, ainda, se utilizamos de forma eficaz esses recursos. Ou seja, se o consumo de recursos por cada alavanca de valor é compatível com os retornos trazidos por elas.